quinta-feira, 25 de março de 2010

Poemas Inventados Por Mim


COMO SERIA SER UM PARDAL

Estava eu no jardim

Quando vi um bando de pássaros a olhar p’ra mim.

Imaginei como seria ser um pardal,

Com o seu bico em forma de espiral.

Todos os dias a voar

Como é que eu me iria governar!!!

Para comer

À procura de minhocas terá de ser

Pois eles só gostam de as comer.

Para beber

A um lago teria de me remexer!

Para dormir

Um ninho tinha de construir…

Bom eu cá prefiro vê-los a voar

Do que o dia todo me andar a cansar.


TODOS OS DIAS FAÇO A MESMA ROTINA

Todos os dias faço a mesma rotina

Ao acordar abro a cortina.

Depois vou comer

Para a mente desenvolver.

A seguir à que ir vestir

Pois assim ao frio posso resistir.

Depois para a escola vou a caminhar

Com a minha amiga Tita a acompanhar.

Na escola à que aprender

Para no futuro trabalhar e receber.

Quando sair

Para casa à que ir.

Estudar e os trabalhos de casa fazer

Para boa nota eu ter.

A noite à que jantar

Para depois o cérebro repousar.

terça-feira, 23 de março de 2010

PÁSCOA

De certeza que já repararam que eu escrevi muitas historias e todas elas a ver com a borboleta ou um casulo.
Tudo isso demonstra a época em que estamos.
Na PÁSCOA.
Altura em que Jesus ressuscitou e o casulo significa isso mesmo Vida Nova!

O casulo para o bicho-da-seda significa o local de morte mas para é sinal de uma nova vida!Nós somos os casulos de Jesus.
Antes de baptizados somos larvas que nos alimentamos de folhas, que é a palavra de DEUS, depois evoluímos para Borboleta e no final morremos no casulo.Mas Jesus virá ressucitar todos os seus casulos, por isso é que se diz que o casulo é sinal de Vida Nova é vida com Jesus, vida com AMOR.

A Borboleta e a Chama


Uma borboleta multicor estava voando na escuridão da noite quando viu, ao longe, uma luz. Imediatamente voou naquela direção e ao se aproximar da chama pôs-se a rodeá-la, olhando-a maravilhada.
Como era bonita!

Não satisfeita em admirá-la, a borboleta resolveu fazer o mesmo que fazia com as flores perfumadas. Afastou-se e em seguida voou em direção à chama e passou rente a ela.

Viu-se subitamente caída, estonteada pela luz e muito surpresa por verificar que as pontas de suas asas estavam chamuscadas.
"Que aconteceu comigo?" - Pensou ela.
Mas não conseguiu entender. Era impossível crer que uma coisa tão bonita quanto a chama pudesse causar-lhe mal. E assim, depois de juntar um pouco de forças, sacudiu as asas e levantou vôo novamente.
Rodou em círculos e mais uma vez dirigiu-se para a chama, pretendendo pousar sobre ela. E imediatamente caiu, queimada, no óleo que alimentava a brilhante e pequenina chama.

- Maldita luz! - murmurou a borboleta agonizante - Pensei que ia encontrar em você a felicidade e em vez disso encontrei a morte. Arrependo-me desse tolo desejo, pois compreendi, tarde demais, para minha infelicidade, o quanto você é perigosa.
- Pobre borboleta! - respondeu a chama - Eu não sou o sol, como você tolamente pensou. Sou apenas uma luz. E aqueles que não conseguem aproximar-se de mim com cautela, são queimados.
Esta fábula é dedicada àqueles que, como a borboleta, são atraídos pelos prazeres mundanos, ignorando a verdade. Então, quando percebem o que perderam, já é tarde demais.

A lição da borbolet


"Um dia, uma pequena abertura apareceu num casulo; um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.

Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais. Então o homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente.

Mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas.
O homem continuou a observá-la, porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar a tempo. Nada aconteceu!

Na verdade, a borboleta passou o resto de sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar.

O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo pelo qual Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de forma que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo. Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida.

Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar.
Eu pedi forças... e Deus deu-me dificuldades para fazer-me forte.
Eu pedi sabedoria... e Deus deu-me problemas para resolver.
Eu pedi prosperidade... e Deus deu-me cérebro e músculos para trabalhar.
Eu pedi coragem... e Deus deu-me obstáculos para superar.
Eu pedi amor...
e Deus deu-me pessoas com problemas para ajudar.
Eu pedi favores...
e Deus deu-me oportunidades.
Eu não recebi nada do que pedi... mas eu recebi tudo de que precisava.

A LIBERTAÇÃO DA BORBOLETA


A doutora Elisabeth Kübler-Ross, psiquiatra de origem suíça, especializou-se em doentes terminais.

Assistindo centenas de crianças que estavam morrendo, ela nos diz que devemos aprender a ouvir.

Ouvir o que a criança expressa verbalmente. E mesmo aquilo que ela transmite pela linguagem não verbal.

Crianças terminais, conta ela, sabem quando vão morrer. E precisam de algum atendimento especial. Atendimento que só o amor incondicional pode dar.

Falando de sua experiência, narra que conheceu um menino que aos nove anos se encontrava à beira da morte.

Portador de câncer, desde os 3 anos de idade, Jeffy nem conseguia mais olhar para as agulhas de injeção.

Tudo era doloroso para ele. No hospital, esperava a morte. O médico sugeriu que se iniciasse uma nova quimioterapia.

Mas o menino pediu: "quero ir para casa, hoje."

Os pais optaram por lhe satisfazer a vontade.

Quando Jeffy chegou em casa, pediu ao pai que descesse da parede da garagem a sua bicicleta.

Durante muito tempo, seu sonho tinha sido andar de bicicleta. O pai a comprou, mas por causa da doença ele nunca pode andar.

A dificuldade era imensa, até mesmo para se manter em pé, então Jeffy pedalou a bicicleta com o amparo das rodinhas auxiliares.

Disse que iria dar uma volta no quarteirão e que ninguém o segurasse. Ele desejava fazer aquilo sozinho.

A médica que o acompanhava, a mãe e o pai ficaram ali, um segurando o outro.

A vontade era de segui-lo.

Ele era uma criança muito vulnerável. Poderia cair, se machucar, sangrar.

Ele se foi. Uma eternidade depois, ele voltou, o homem mais orgulhoso que se possa ter visto um dia.

Sorria de orelha a orelha. Parecia ter ganho a medalha de ouro nas olimpíadas.

Sereno, pediu ao pai que retirasse as rodinhas auxiliares e levasse a bicicleta para seu quarto. E quando seu irmão chegasse, era para ele subir para falar com ele.

Queria falar com o irmão a sós. Tudo aconteceu como ele pediu.

Ao descer, o irmão recusou-se a dizer aos pais o que haviam conversado.

Uma semana depois, Jeffy morreu. E, na semana seguinte, era o aniversário do irmão. Foi aí que o menino contou o que tinha acontecido naquele dia.

Jeffy dissera a ele que queria ter o prazer de lhe dar pessoalmente sua amada bicicleta.

Mas não podia esperar mais duas semanas, até o aniversário dele, porque então já teria morrido.

Por isso, a dava agora. Entretanto, havia uma condição: que ele nunca usasse aquelas rodinhas auxiliares, próprias para crianças bem pequenas.

Quando os pais souberam de tudo, sentiram muita tristeza. Uma tristeza sem medo, sem culpa, sem lamentar.

Eles tinham a agradável lembrança do filho dando a sua volta de bicicleta pelo quarteirão.

E mais do que isso: o sorriso feliz no rosto de Jeffy, que foi capaz de conseguir sua grande vitória em algo que a maioria encara como comum.

Dizemos que uma pessoa é como o casulo de uma borboleta. O casulo é o que ela vê no espelho. É apenas uma morada temporária do ser imortal.

Quando esse casulo fica muito danificado, o ser o abandona.

É como a borboleta que se liberta do casulo.

Deixar o ser amado partir sereno, só é possível aos corações que amam de forma incondicional e verdadeira.

Poema


Ao passarmos
pela rua,
alguem nos estende
a mao,
um velho a pedir
esmola
ou uma crianca
a pedir pao.

Sao os sem-abrigo
que vivem a mendigar
por uma pequena
esmola;
sao capazes ate
de chorar.

Fazem de quase tudo,
para poderem
sobreviver,
desde arrumar carros,
ate pensos vender.

Ninguem se importa
com eles,
todos os tentao
ignorar
estes seres
esquecidos
que nao tem o direito
de sonhar.